domingo, 23 de outubro de 2011

Teu paladar em mim e o meu por aí.

Sem explicações.
Passa pela minha cabeça tantas idéias não plausíveis e tão insanas. Todas sem explicações. Posso te contar uma delas se tiver interesse!

Será que o teu café tem o mesmo sabor que o meu?
Digo o mesmo café! Feito pela mesma pessoa, colocado na mesma xícara, adoçado com a mesma quantidade de açúcar ou mel. Exatamente igual. O meu gole seria de mesmo sabor que o seu?

Como saberei o gosto que sente? Como saberás o gosto que sinto?

Eu já quis ter meus olhos no rosto de outra pessoa. Uma pessoa qualquer não importa quem. Só para olhar como sou vista de longe. Eu talvez me achasse tão triste que eu nem gostaria de ser vista por mim.

Eu devo ser esquisita de ser vista por um desconhecido. E tenho certeza que o gosto que eu sinto do café é de mentira.

Confesso que me acho egoísta de pensar assim, mas não deve ser isso, deve ser um jeito menos doente e totalmente falho de querer ser comum.

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