Eu imploro para que não abra meus olhos.
Deixa assim?
E quando eu te perguntar o por que mentiu, fuja!
Eu imploro de olhos fechados e de mãos cerradas
De testas frisadas e costas corcundas de frio para que não abra meus olhos.
E quando eu te perguntar o por que me enganou, fuja!
Eu imploro para que não mude a porta de lugar.
Deixa assim?
E quando eu te perguntar o por que me prendeu, minta!
Eu imploro de olhos fechados e promessas curtas
De testas frisadas e juras aflitas de pavor para que não mude a porta de lugar.
E quando eu te perguntar o por que me sufocou, minta!
Eu imploro para que não acenda a luz.
Deixa assim?
E quando eu te perguntar o por que me mutilou, crie um álibi!
Eu imploro do avesso e de mãos cerradas
De bocas mordidas e costas corcundas de frio para que não acenda a luz.
E quando eu te perguntar o por que me assassinou, crie um álibi!
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