segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Covil de lamúrias.

Fotografei seu entusiasmo e não gostei e eu nunca mentiria para você.
Filmei sua angústia e sofri junto como se fosse minha, mas eu nunca morreria por isso.
Deixa para lá, não se abale. Economize teu latim já que eu não entendo nada do que você fala e não faz e também do que faz e não fala. Somos assim um para o outro; como um latim para quem não o usa. Ou um flash para um retrato na luz clara, ofusca.
Anotei teus soluços e me pareceram falsos, encenados, de mentira, forjados. Talvez não exista certeza nessas anotações, mas ilusões estão longe de ser.
Chora. Mas não desenhe lágrimas nos teus olhos, um dia a tinta vai denunciar você.
Acuse. Mas não aponte a estaca unicamente para mim, um dia ela me acerta e quem morre é você.

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