sexta-feira, 29 de dezembro de 2000

Deitada

Deitada não sinto meu peso
Mal posso ficar em pé, sem ajuda.
Deitada eu me vejo morta de vez
Mal posso te abraçar, sem você chorar

Tenho vergonha do meu corpo como esta
Fraco, sem peso, sem cor, sem eu ali
Tenho vergonha do meu rosto como esta
Feio, pálido, sofrido, com medo de falecer.

Deitada.
Envergonhada.
Doente.

Cura-me, doutor.
Eu quero lutar, mas sozinha não da.

sábado, 9 de dezembro de 2000

a fragilidade me limita

Meu corpo é fraco.
E eu não o enxergo como deveria.
Minha mente prega peças em mim
E eu caio todas as vezes.

Eu adoeci.

A fragilidade me assusta, e eu não sei como curar-me.

Eu adoeci.
Meu corpo é fraco.