quarta-feira, 29 de junho de 2011

Oculto.

Apague a luz e me deixe.
Caminhe com a cabeça baixa ou não, mas caminhe.
Feche a porta e reze.
Não decifre o que não é para ser entendido, apenas sinta o que puder.

Há borboletas cinzas voando no meu teto.
Sem sombras.
Com asas transparentes.
Há borboletas sim.

Havia sonho.
Mesmo que cinematograficamente falando, havia sonho aqui.
Havia inocência.
Mesmo que dramatizadamente falando, havia inocência aqui.

Perdeu-se?
Ocultou-se?
Assassinou-se?
Inventou-se?
O que houve?

A história não se repete, se desvia.
Eu tenho um norte mais distante que o seu.
A história não é ruim, é brilhante.
Mas como eu disse eu tenho um norte mais distante que o seu... alem das borboletas cinzas que voam no meu teto.